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Saiba+sobre Cancro...
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CANCRO DA BEXIGA

Os sintomas mais comuns do cancro da bexiga são:

- Sangue na urina (a urina apresenta uma coloração que pode variar entre o avermelhado e o vermelho intenso)

- Dor durante a micção

- Micção frequente, ou sensação de necessidade de urinar sem o conseguir

Estes sintomas não são sinais da presença de cancro da bexiga; infeções, tumores benignos, pedras na bexiga ou outros problemas podem também estar na sua origem. Qualquer pessoa com estes sintomas deverá consultar o médico com brevidade para diagnosticar e tratar eventuais problemas. As pessoas com sintomas semelhantes a estes devem consultar o médico de família ou um urologista, um médico especializado em doenças do aparelho urinário.

 

CANCRO DA BOCA

O cancro oral – que se apresenta habitualmente como uma lesão oral ulcerada única, instalada sobre base mucosa endurecida – mantém-se como uma doença com altas taxas de incidência e um grande número de novos casos por ano. Além disso, a sobrevida do cancro oral não melhorou significativamente, mesmo tendo presente a indiscutível melhoria dos métodos terapêuticos disponíveis.

O problema reside em que continuam a verificar-se muito elevadas taxas de diagnóstico em fases muito avançadas da doença, dificultando ou impossibilitando a sua cura. Os fatores de risco mais relevantes são o tabaco, o álcool e as situações de “pré-cancro oral” (eritroplasia, leucoplasia, líquen plano, etc.). Destes, o tabaco e o álcool são os que se revelam mais preocupantes, estando provado um aumento muito significativo do risco quando se associam um ao outro, na mesma pessoa.

Não obstante a localização oral ser muito facilmente acessível ao exame, os fatores de risco estarem identificados e serem facilmente identificáveis, a fase sintomática ser claramente detetável e existirem eficientes modalidades de rastreio – paradoxalmente a luta contra o cancro oral parece registar pouco êxito; ou seja, é razoável admitir que a prevenção e o diagnóstico precoce devessem ser mais eficazes.

Assim, a luta contra o cancro oral passa por diminuir os consumos de tabaco e de álcool e por frequentar consultas regulares de Saúde Oral (nas quais se possam reconhecer e tratar lesões de pré-cancro e detetar precocemente lesões de cancro) – e pelo aumento da divulgação na comunicação social de informação sobre esta gravíssima doença mortal (facilmente tratável se diagnosticada em fase precoce!).

 

CANCRO DO CÉREBRO

Os sintomas dos tumores cerebrais dependem do tamanho, tipo e localização do tumor. Os sintomas podem surgir quando o tumor comprime um nervo ou danifica determinada área do encéfalo. Os sintomas podem ainda surgir quando o encéfalo incha ou o líquido dentro do crânio aumenta.

Os sintomas mais frequentes dos tumores cerebrais são os seguintes:

- Dores de cabeça (geralmente mais fortes de manhã)

- Náuseas ou vómitos

- Alterações na fala, visão ou audição

- Dificuldade em manter o equilíbrio ou andar

- Alterações de humor, personalidade ou capacidade de concentração

- Problemas de memória

- Espasmos ou tremores musculares (ataques epiléticos, convulsões)

- Enfraquecimento ou formigueiro nos braços ou pernas

Estes sintomas não constituem sinais óbvios da existência de tumor cerebral, uma vez que podem dever-se a outras situações. As pessoas que apresentarem estes sintomas devem consultar o seu médico o mais rapidamente possível. Estes problemas só podem ser diagnosticados e tratados por um médico.

 

CANCRO DO COLO DO ÚTERO

 As alterações pré-cancerígenas e os cancros precoces do colo do útero não tendem a provocador ou outros sintomas. É importante não esperar até surgirem dores para consultar o médico.

Quando a doença se agrava, a mulher pode apresentar um ou mais dos seguintes sintomas:

- Hemorragia vaginal anormal

- Hemorragia entre períodos menstruais regulares

- Hemorragia após relação sexual, irrigação vaginal ou exame pélvico

- Períodos menstruais mais prolongados e intensos do que anteriormente

- Hemorragias após a menopausa

- Aumento do corrimento vaginal

- Dor pélvica

- Dor durante as relações sexuais

Estes sintomas podem também dever-se a infeções ou outros problemas de saúde e só o médico está habilitado a fazer esta avaliação. As mulheres que tenham algum destes sintomas devem informar o médico, para que seja possível diagnosticar e tratar atempadamente eventuais problemas.

 

CANCRO DO COLO RECTAL

O cancro do cólon e/ou do recto é, também, chamado cancro colo-rectal. O cancro colo-rectal é um dos tipos de cancro mais comum nos homens (tal como o cancro da pele, próstata e pulmão) e nas mulheres (tal como o cancro da pele, pulmão e mama).

Os investigadores continuam a estudar o cancro colo-rectal, para saberem mais sobre a doença; estão a tentar descobrir as suas causas e a explorar novos modos de o prevenir, detectar e tratar.

O CÓLON E O RECTO

O cólon e o recto fazem parte do aparelho digestivo; formam um longo tubo muscular, chamado intestino grosso. O cólon é a primeira porção do intestino grosso (120 a 150 cm) e o recto a última parte (10 a 12 cm). A parte do cólon que se une ao recto, é o cólon sigmóide. A parte que se une ao intestino delgado, é o cego.

Os alimentos, parcialmente digeridos, entram no cólon, vindos do intestino delgado. No cólon, a água e os nutrientes são removidos dos alimentos e o restante é armazenado, como desperdício. Esse desperdício passa do cólon para o recto e, depois, para fora do organismo, através do ânus.

O cancro que tem início no cólon, chama-se cancro do cólon e o cancro que tem início no recto, chama-se cancro rectal. O cancro que afete qualquer um destes órgãos pode, também, ser chamado de cancro colo-rectal.

Quando o cancro colo-rectal se dissemina, ou metastiza, para fora do cólon ou do recto, as células cancerígenas são, muitas vezes, encontradas nos gânglios linfáticos vizinhos. Se as células cancerígenas já tiverem atingido estes gânglios, é provável que se tenham disseminado, também, para outros gânglios linfáticos, ou mesmo para outros órgãos, como o fígado.

Quando o cancro metastiza, do seu local de origem para outra parte do corpo, o novo tumor tem o mesmo tipo de células "anormais" e o mesmo nome que o tumor primário. Por exemplo, se o cancro colo-rectal metastizar para o fígado, as células cancerígenas no fígado são, na verdade, células de cancro colo-rectal, agora metastizado e não cancro do fígado (ou hepático). Por essa razão, a pessoa irá receber tratamento para o cancro colo-rectal e não para cancro do fígado - os tratamentos são diferentes, consoante o tipo de tumor.

 

CANCRO DO ESTÔMAGO

O cancro do estômago pode ser difícil de detetar precocemente. Geralmente, não há sintomas nos estádios iniciais e, em muitos casos, antes de ser detetado, o tumor já está metastizado. Quando há sintomas, geralmente são vagos, ou seja, não específicos, e a pessoa ignora-os.

O cancro do estômago pode provocar os seguintes sintomas:

- Indigestão ou sensação de ardor (azia)

- Desconforto ou dor no abdómen

- Náuseas e vómitos

- Diarreia ou obstipação

- Dilatação do estômago, após as refeições

- Perda de apetite

- Fraqueza e cansaço

- Hemorragia (vómito de sangue ou sangue nas fezes)

Na maioria das vezes, estes sintomas não estão relacionados com um cancro do estômago, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos ou outros problemas de saúde menos graves, como um vírus no estômago ou uma úlcera. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, regra geral um gastrenterologista, para diagnosticar e tratar o problema, tão cedo quanto possível.

 

CANCRO DA MAMA

O cancro da mama pode causar alterações físicas visíveis, que devem ser observadas com atenção:

- Qualquer alteração na mama ou no mamilo, quer no espeto quer na palpação

- Qualquer nódulo ou espessamento na mama, perto da mama ou na zona da axila

- Sensibilidade no mamilo

- Alteração do tamanho ou forma da mama

- Retração do mamilo (mamilo virado para dentro da mama)

- Pele da mama, aréola ou mamilo com especto escamoso, vermelho ou inchado, pode    apresentar saliências ou reentrâncias, de modo a parecer "casca de  laranja".

- Secreção ou perda de líquido pelo mamilo

Apesar dos estádios iniciais do cancro não causarem dor, se sentir dor na mama ou qualquer outro sintoma que não desapareça, deve consultar o médico.

Na maioria das vezes, estes sintomas não estão associados a cancro, mas é importante ser vista pelo médico, para que qualquer problema possa ser diagnosticado e tratado atempadamente.

 

CANCRO DO OVÁRIO

O cancro do ovário em fase inicial não causa sintomas óbvios. Porém, à medida que o cancro evolui, podem surgir os seguintes sintomas:

- Pressão ou dor no abdómen, pélvis, costas ou pernas

- Abdómen inchado ou sensação de “empanturrado”

- Náuseas, indigestão, gases, obstipação (prisão de ventre) ou diarreia

- Sensação constante de grande cansaço

Alguns sintomas menos frequentes são:

- Falta de ar

- Vontade constante de urinar

- Hemorragias vaginais invulgares (períodos de grande fluxo ou hemorragia,após a menopausa)

Na maioria dos casos, estes sintomas não são indicadores de cancro, embora apenas o médico possa afirmá-lo com exatidão. As mulheres que apresentem estes sintomas devem informar o seu médico.

 

CANCRO DA PELE NÃO MELANOMA

O cancro de pele tem origem nas células, a unidade básica do organismo. Normalmente, as células da pele crescem e dividem-se para dar lugar a novas células.

Diariamente, as células da pele envelhecem e morrem e são substituídas por novas células. Por vezes, este processo sistemático corre mal, formando-se novas células sem que a pele tenha necessidade delas, e sem que as células envelhecidas morram quando deviam. Este excesso de células pode formar uma massa de tecido designada por neoplasia ou tumor.

As neoplasias ou tumores podem ser benignas ou malignas

As neoplasias benignas não são cancro:

- As neoplasias benignas raramente põem a vida em risco

- Geralmente, as neoplasias benignas podem ser removidas e não costumam voltar a crescer

- As células das neoplasias benignas não invadem os tecidos adjacentes

- As células das neoplasias benignas não se espalham para outras partes do organismo.

As neoplasias malignas são cancro:

- As neoplasias malignas são geralmente de maior gravidade do que as neoplasias benignas e podem ser fatais. Contudo, os dois tipos de cancro  de pele mais comuns provocam apenas uma em cada mil mortes por cancro.

- Regra geral, as neoplasias malignas podem ser removidas, embora possam voltar a crescer.

- As células das neoplasias malignas podem invadir e danificar os tecidos e órgãos adjacentes.

- As células das neoplasias malignas podem alastrar para outras partes do corpo.

À disseminação do cancro dá-se o nome de metastização.

 

TIPOS DE CANCRO DA PELE NÃO-MELANOMA

Os cancros de pele são designados de acordo com o tipo de células que se tornam cancerígenas.

Os dois tipos de cancro de pele não-melanoma mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular ou pavimentoso ou epidermoide. Este tipo de carcinomas tende a aparecer na cabeça, na face, no pescoço, nas mãos e nos braços, as áreas mais expostas ao sol. Porém, o cancro de pele pode surgir em qualquer parte do corpo.

O carcinoma basocelular ou basalioma cresce lentamente. Aparece com frequência em áreas da pele que estiveram expostas ao sol, sendo mais comum na face. O carcinoma basocelular raramente se espalha para outras partes do organismo.

O carcinoma pavimentoso ou espinocelular também se desenvolve em áreas da pele que estiveram expostas ao sol. Pode, no entanto, aparecer em locais não expostos ao sol. O carcinoma espinocelular pode atingir os gânglios linfáticos e alguns órgãos.

Se o cancro de pele se disseminar do seu local de origem para outra parte do organismo, a nova neoplasia tem o mesmo tipo de células anormais, sendo designada por metástase do carcinoma da pele que lhe deu origem.

A PELE

A pele é o órgão mais extenso do corpo. Protege do calor, da luz, dos ferimentos e das infecções e ajuda a controlar a temperatura do corpo, para além de armazenar água e gordura. A pele também produz vitamina D.

A pele é constituída por duas camadas:

Epiderme: A epiderme é a camada superior da pele. É constituída por células planas, as células pavimentosas. Por baixo das células pavimentosas, situadas na parte mais profunda da epiderme, encontram-se umas células de forma arredondada designadas por células basais. O pigmento (cor) da pele é  produzido por umas células chamadas melanócitos, que se localizam na parte inferior da epiderme.

Derme: A derme está localizada por baixo da epiderme. Contém vasos sanguíneos, vasos linfáticos (por onde circula a linfa) e glândulas. Algumas destas glândulas produzem suor, que ajuda a arrefecer o corpo, outras produzem sebo, uma substância oleosa que ajuda a manter a pele hidratada. O suor e o sebo atingem a superfície da pele através de pequenos orifícios designados por poros.

 

CANCRO DA PELE MELANOMA 

Muitas vezes, o primeiro sinal de melanoma é uma alteração no tamanho, forma, cor ou textura de um sinal existente. A maioria dos melanomas apresenta uma zona preta ou preta-azulada; também pode surgir como um novo sinal: pode ser preto, anómalo ou com "mau espeto".

Se tem alguma pergunta ou preocupação, acerca de algo na sua pele, consulte o médico. As indicações em seguida apresentadas não deverão servir para fazer um autodiagnóstico; são exemplos úteis, mas nunca poderão substituir o exame médico.

Para ajudar a lembrar o que deverá ser vigiado, poderá pensar nas letras "ABCD":

Assimetria: a forma de uma metade não coincide com a outra.

Bordos: as margens são geralmente irregulares, biseladas, parecendo borradas ou irregulares, o pigmento pode espalhar-se para a pele circundante.

Cor: a cor é desigual; pode apresentar sombras de preto, castanho e um tom bronzeado. Também podem ser observadas zonas de branco, cinzento, vermelho, rosa ou azul.

Diâmetro: existe uma alteração no tamanho, que geralmente aumenta. Os melanomas são, por norma, maiores do que a borracha de um lápis (5 milímetros).

O especto dos melanomas pode variar muito. Muitos apresentam todas as características ABCD. No entanto, alguns podem apresentar alterações ou anomalias em apenas uma ou duas das características da regra "ABCD".

O melanoma, numa fase inicial, pode ser detetado quando um sinal existente sofre ligeiras alterações como, por exemplo, quando se forma uma nova zona negra. Outros sintomas comuns de melanoma são: aparecimento de pequenas crostas (recém-formadas) e/ou comichão num sinal existente. Num melanoma mais avançado, a textura do sinal pode modificar-se: pode tornar-se duro ou com protuberâncias. O melanoma pode ter uma aparência diferente de um sinal comum. Os tumores mais avançados podem fazer comichão, exsudar ou sangrar. Regra geral, o melanoma não provoca dor.

No exame médico de rotina, é feito um exame da pele. É importante que a própria pessoa faça o exame da pele, para verificar se tem novas saliências ou quaisquer outras alterações. Qualquer alteração na pele (ex.: num sinal) deve ser imediatamente referida ao médico. A pessoa poderá ser vista por um dermatologista (médico especializado em doenças da pele).

O melanoma pode ser curado, se for diagnosticado e tratado enquanto o tumor é fino e não invadiu a pele, em profundidade. No entanto, se não for removido numa fase inicial, as células cancerígenas podem disseminar-se e crescer para o interior da pele, invadindo tecidos saudáveis. Quando um melanoma se torna espesso e profundo, significa que a doença está disseminada, muitas vezes para outras partes do corpo, tornando-se difícil de controlar.

Uma pessoa que já tenha tido um melanoma, tem um risco aumentado de voltar a ter melanoma. Uma pessoa em risco de ter melanoma, deve observar cuidadosa e regularmente a sua pele; deverá fazer exames clínicos regulares à pele.

 

NEVOS DISPLÁSICOS

Algumas pessoas têm determinados sinais de aspeto anómalo, chamados nevos displásicos ou sinais atípicos; estes sinais têm maior probabilidade de evoluir para melanoma, comparativamente aos sinais normais. A maioria das pessoas tem poucos nevos displásicos. Estes sinais devem ser examinados regularmente, para detetar quaisquer alterações.

Muitas vezes o nevo displásico confunde-se com melanoma. O dermatologista deverá decidir se um sinal de aspeto anómalo deve ser apenas monitorizado ou se, por outro lado, deve ser removido e analisado; só assim se poderá verificar se é cancerígeno.

Em algumas famílias, várias pessoas apresentam um grande número de nevos displásicos e algumas já tiveram melanoma. Qualquer membro destas famílias tem um risco elevado para ter melanoma. Nestes casos, é recomendável que sejam feitos exames regulares, para que qualquer problema possa ser detetado precocemente. O médico poderá tirar fotografias da pele, para verificar o aparecimento de quaisquer alterações.

 

CANCRO DO PULMÃO

Os sintomas e sinais mais comuns de cancro do pulmão incluem:

Tosse  que não desaparece e que piora com o passar do tempo

- Dor constante no peito.

- Tosse acompanhada de sangue

- Falta de ar, asma ou rouquidão

- Problemas recorrentes, com pneumonia ou bronquite

- Inchaço do pescoço e rosto

- Perda de apetite ou de peso

- Fadiga

Na maioria das vezes, estes sintomas não estão relacionados com um cancro, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos ou outros problemas. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, para diagnosticar e tratar o problema tão cedo quanto possível.

Geralmente, as fases iniciais do cancro não causam dor. Se tem estes sintomas, não espere até ter dor, para consultar o médico.

 

CANCRO DA PRÓSTATA

Geralmente, os sintomas de cancro da próstata incluem:

- Problemas urinários

- Incapacidade  de urinar, ou dificuldade em iniciar ou parar o fluxo de urina

- Necessidade frequente de urinar, principalmente à noite

- Fluxo de urina fraco ou intermitente

- Dor ou ardor durante a micção

- Dificuldade em ter uma erecção

- Sangue na urina ou no sémen

- Dor frequente na zona inferior das costas, nas ancas ou na zona superior das  coxas

Na maioria dos casos, estes sintomas não estão relacionados com um cancro da próstata, e podem, ainda, ser provocados por tumores benignos (HBP) ou outros problemas. Só o médico poderá confirmar. Qualquer pessoa com estes sintomas, ou quaisquer outras alterações de saúde relevantes, deve consultar o médico, para diagnosticar e tratar o problema, tão cedo quanto possível.

Geralmente, as fases iniciais do cancro não causam dor. Se tem estes sintomas, não espere até ter dor, para consultar o médico.

 

CANCRO DO RIM

Os sintomas mais comuns do cancro do rim incluem:

- Sangue na urina (a urina apresenta uma coloração entre ligeiramente avermelhada e vermelho intenso)

- Uma dor de lado que não desaparece

- Um nódulo ou massa de lado ou no abdómen

- Perda de peso

- Febre

- Sensação de cansaço extremo ou uma sensação de debilidade geral

Na maioria dos casos, estes sintomas não significam que exista cancro. Uma infeção, um tumor benigno ou outro problema também pode ocasionar os mesmos sintomas. Qualquer pessoa com estes sintomas deverá ir ao médico de modo a que este possa diagnosticar e tratar qualquer eventual problema, o mais cedo possível.

 

LEUCEMIA

Muitas vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa desenvolve leucemia e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados fatores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver esta doença.

Globalmente, os fatores de risco mais comuns, para a leucemia, são em seguida apresentados:

Níveis  muito elevados de radiação: pessoas expostas a níveis muito elevados de radiação, apresentam maior probabilidade de desenvolver leucemia. Na História Mundial, houve já situações em que os níveis de radiação foram muito elevados: no Japão, durante a 2ª Guerra Mundial, com a explosão da bomba atómica, e no acidente de Chernobile, em 1986, numa fábrica de energia nuclear. 

Os tratamentos médicos que usam radiações, podem ser outra fonte de exposição elevada a radiações. No entanto, a radiação usada no diagnóstico, expõe a pessoa a níveis muito mais baixos de radiação, e não está ligada à leucemia.

Trabalhar com determinados químicos: a exposição a níveis elevados de benzeno, no local de trabalho, pode causar leucemia. O benzeno é muito usado na indústria química. Também o formaldeído é usado na indústria química, os trabalhadores expostos ao formaldeído, também podem ter um risco mais elevado de ter leucemia.

Quimioterapia:uma pessoa com cancro, tratada com determinados fármacos anticancerígenos, anos mais tarde pode vir a desenvolver leucemia. Por exemplo, a classe terapêutica anticancerígena dos agentes alquilantes, está associada ao desenvolvimento secundário de leucemia, muitos anos depois do tratamento.

Síndroma de Down e outras doenças genéticas: algumas doenças genéticas, causadas por cromossomas anormais, podem aumentar o risco de leucemia.

Vírus dos linfomas T humanos (HTLV-1): este vírus causa um tipo raro de leucemia linfocítica crónica, conhecida como leucemia das células T  humanas. No entanto, a leucemia não é contagiosa.

Síndrome mielodisplásico: uma pessoa com esta doença do sangue, tem um risco      elevado de desenvolver leucemia.

No passado, alguns estudos sugeriram que a exposição a campos eletromagnéticos, também seria outro possível fato de risco para a leucemia. Os campos eletromagnéticos correspondem a um tipo de radiação de baixa energia, que provém de linhas de alta tensão e de aparelhos elétricos. No entanto, os resultados de estudos recentes mostram que a evidência é fraca, para se poder afirmar que os campos eletromagnéticos são um fator de risco.

A maioria das pessoas que apresentam fatores de risco para leucemia, não chegam a desenvolver a doença. Por outro lado, muitas pessoas que desenvolvem a doença, não apresentam quaisquer fatores de risco.

Se pensa que pode apresentar risco aumentado para ter leucemia, deverá discutir essa preocupação com o médico; poderá saber como reduzir o risco e qual será o calendário ideal para fazer exames regulares.

 

LINFOMA DE HODGKIN

Os sintomas típicos da doença de Hodgkin são os seguintes:

- Inchaço indolor nos nódulos linfáticos do pescoço, axila ou virilha

- Febre recorrente inexplicável

- Suores noturnos

- Perda de peso inexplicável

- Comichão

Estes sintomas não são exclusivos da doença de Hodgkin pois podem manifestar-se em muitas outras doenças, algumas menos graves, como uma gripe. Por exemplo: quando uma região do organismo está infetada ou inflamada, os gânglios linfáticos mais próximos aumentam de tamanho e tornam-se mais sensíveis. É o que acontece, por exemplo, quando uma pessoa tem a garganta inflamada e os gânglios do pescoço incham. O líquido linfático é drenado da garganta para os gânglios linfáticos do pescoço, onde o organismo infecioso pode ser destruído e impedido de se disseminar para outras partes do organismo. Contudo, sempre que sintomas como estes persistam, é importante consultar um médico para que possa ser diagnosticada e tratada qualquer eventual doença. Só um médico pode fazer o diagnóstico de doença de Hodgkin. Não espere até sentir dores.

 

LINFOMA NÃO HODGKIN

O Linfoma não Hodgkin pode causar muitos sintomas. A maioria das vezes, estes sintomas podem ser comuns a um grande número de doenças.

Alguns dos sintomas a referir, incluem:

  • Gânglios      linfáticos inchados e indolores, no pescoço, axilas e virilhas.
  • Perda      inexplicável de peso.
  • Febre,      sem foco explicável.
  • Suores      noturnos abundantes.
  • Tosse,      dificuldade respiratória ou dor no peito.
  • Fraqueza      e cansaço que não desaparecem.
  • Dor,      inchaço ou sensação de enfartamento no abdómen.

Estes sintomas não são necessariamente sinónimo de Linfoma não Hodgkin, e podem ser comuns a um grande número de doenças. Se apresentar estes sintomas, e não desaparecerem dentro de 2 semanas, deve consultar o médico, logo que possível. Só o médico poderá diagnosticar e tratar o problema.

 

MIELOMA MÚLTPLO

O mieloma múltiplo é um cancro que tem origem nas células plasmáticas, um tipo de glóbulos brancos. Para compreender o mieloma múltiplo, será vantajoso conhecer as células sanguíneas normais.

CÉLULAS SANGUÍNEAS NORMAIS

A maior parte das células sanguíneas desenvolve-se a partir de células da medula óssea denominadas células estaminais. A medula óssea é um material gelatinoso que existe no interior dos ossos. As células estaminais dividem-se em diferentes tipos de células sanguíneas. Cada um dos tipos tem uma função específica:

- Os glóbulos brancos ajudam a combater as infeções. Existem vários tipos de glóbulos brancos.

- Os glóbulos vermelhos transportam o oxigénio para os tecidos do organismo.

- As plaquetas ajudam a formar coágulos de sangue que controlam as hemorragias.

As células plasmáticas são glóbulos brancos que produzem anticorpos. 

Os anticorpos fazem parte do sistema imunitário. Trabalham em conjunto com outras partes do sistema imunitário para ajudar a proteger o organismo contra elementos "estranhos" (por exemplo, bactérias que invadiram o organismo) e outras substâncias nocivas.

Cada tipo de célula plasmática dá origem a um anticorpo diferente. As células plasmáticas normais ajudam a proteger o organismo de germes e de outras substâncias nocivas.

CÉLULAS DE MIELOMA

O mieloma, à semelhança dos outros cancros, tem origem nas células, a unidade básica do organismo. Normalmente, as células crescem e dividem-se para formar novas células à medida que o organismo delas necessita. Quando as células envelhecem, morrem e são substituídas por novas células. No cancro, este processo ocorre de forma desordenada e as células continuam a dividir-se mesmo quando não são necessárias. 

Assim formam-se novas células sem que o organismo delas necessite, e sem que as células envelhecidas morram quando deviam. Este excesso de células pode dar origem à formação de uma massa de tecido a que se dá o nome de neoplasia ou tumor.

O mieloma desenvolve-se quando uma célula plasmática se torna anómala. As células anómalas dividem-se para formar cópias de si próprias. As novas células dividem-se uma e outra vez, produzindo mais e mais células anómalas. As células plasmáticas anómalas são as células do mieloma. Estas células produzem anticorpos designados por proteínas monoclonais (M).

Com o tempo, as células de mieloma acumulam-se na medula óssea impedindo o desenvolvimento normal das células sanguíneas. As células de mieloma também se acumulam na parte sólida do osso. A doença é designada por “mieloma múltiplo” uma vez que afeta múltiplos ossos. (Se as células do mieloma apenas se acumularem num osso, essa “massa única” recebe o nome de plasmacitoma.)

As células de mieloma (células plasmáticas anómalas) produzem proteínas monoclonais.

O mieloma múltiplo é o tipo mais comum de tumor das células plasmáticas. Nesta secção não são abordados outros tipos de tumores das células plasmáticas.

O mieloma múltiplo não é um carcinoma dos ossos.

Apesar de afetar os ossos, mieloma múltiplo tem origem nas células sanguíneas e não nas células do osso.

O cancro ósseo é uma doença diferente. Tem origem nas células ósseas e não nas células sanguíneas.

O cancro ósseo é diagnosticado e tratado de forma diferente do mieloma múltiplo.

 

Fonte: National Cancer Institute

 

 

 

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